domingo, 24 de junho de 2012

Os Dez Melhores filmes de 2012

                                       Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge (The Dark Knight Rises)

Direção: Christopher Nolan
Elenco: Batman e Anne Hathaway vestida de Mulher-Gato
Sinopse: Oito anos após brincar de esconde-esconde com o Coringa e Duas Caras, Batman é impelido de volta à ação quando Bane, um anabolizado que roubou a máscara do Sub-Zero, chega pra tocar o terror em Gotham.
Por que assistir: Falam que o mundo vai acabar em 2012. Pois bem. Se isso acontecer, será somente porque, após o soco na cara do mundo que foi Batman – O Cavaleiro das Trevas (pessoas que diziam que não assistiam a filmes de super-heróis foram obrigadas a literalmente chorar sangue), Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge chega como uma verdadeira bola de demolição pronta para terraplanar o universo e demolir completamente tudo aquilo que conhecemos por “existência”.




                                              O Hobbit: Uma Jornada Inesperada (The Hobbit: An Unexpected Journey)

Direção: Peter Jackson
Elenco: Todo mundo que sequestrou o coração das pessoas na Trilogia do Anel e mais uns outros.
Sinopse:  Bilbo, um hobbit curioso, se junta a uma patotinha de anões para bandear até a Montanha Solitária e, uma vez lá, recuperar um tesouro e mostrar pro dragão Smaug que ele pode vir quente porque a turminha está fervendo.
Por que assistir:  Não é sempre que aparecem passagens para a Terra-Média – e, quando aparecem, obliteram completamente qualquer outro destino turístico do mundo, quiçá do universo. Assim, a única escolha possível é assistir ao filme no cinema e chorar oceanos. E se você não tem vontade de fazer isso, então pegue o primeiro avião para Mordor, pois certamente não é uma pessoa do bem.



                                                                  Os Vingadores (The Avengers)

Direção: Joss Whedom
Elenco: Robert Downey Jr., Scarlett Johansson de roupa justa, efeitos especiais.
Sinopse: Os maiores heróis da Terra  se juntam para enfrentar uma ameaça ao planeta e cumprir uma missão dificílima: fazer com que o público esqueça o nível medíocre dos filmes Thor, Capitão América e Homem de Ferro 2.
Por que assistir: Na verdade, eu tinha certeza absoluta de que este filme seria um desfile de figurinos coloridos e fracassos. Entretanto, o trailer lançado mudou tudo: prometendo fuzilar o espectador com cenas de ação épicas e o timing cômico do Robert Downey Jr., a peça publicitária elevou minha fé na produção. Além do mais, tudo que precisam fazer para valer o dinheiro do ingresso é botar o Samuel L. Jackson pra falar “módafócking” uma vez (não acontecerá).





                                                                                             Titanic 3D

Direção: James Cameron
Elenco: A maior ironia da história e peitos da Kate Winslet em 3D
Sinopse: Em 1912, quando uma turma de pessoas arrogantes e prepotentes (provavelmente estudantes de Medicina) batizaram o navio Titanic de “inaufrágavel”, um iceberg solitário no meio do Oceano Atlântico gritou “challenge accepted!”.  Daí tudo foi literalmente por água abaixo, rendendo um filme que ganhou 11 Oscars e será relançado em 3D este ano.
Por que assistir: Porque, apesar de ser 3D convertido, James Cameron manja do formato, o que pode resultar em uma experiência agradável. De qualquer jeito, é sempre legal ver um navio colossal partindo ao meio em uma tela enorme.




                                                          O Espetacular Homem-Aranha (The Amazing Spider Man)

Direção: Marc Webb
Elenco: Andrew Garfield e Emma Stone loira.
Sinopse: No reboot da série aracnídea feito pelo mesmo diretor de 500 Dias Com Ela, Peter Parker é um adolescente indie que é abandonado pelos pais indies e acaba criando de forma indie pelos tios. Daí um dia, como todo bom indie, ele é picado por uma aranha radioativa e tem que enfrentar um supervilão para justificar os gastos em CGI – tudo isso, claro, ao som de uma banda do Nepal ou algo do gênero.
Por que assistir: Apesar de 500 Dias Com Ela ser a Copa do Mundo dos filmes superestimados,  O Espetacular Homem Aranha tem um trailer interessante e um elenco bastante forte – Andrew Garfield é um ótimo ator e Emma Stone é gata e ótima atriz -, além de ser naturalmente promissor por adaptar a melhor personagem da Marvel (o Aranha dos quadrinhos é épico demais). E, na real, só por não colocar Joseph Gordon Levit no papel-título o filme já merece crédito.




                                                                             Valente  (Brave)
Direção: Mark Andrews e Brenda Chapman
Elenco: Vários uns e zeros transformados em personagens, cenários e tudo mais.
Sinopse: Na escócia mítica a princesa Merida, tomada pela adolescência total, se revolta contra os pais porque quer ser um Robin Hood de kilt. Eis que uma atitude impensada coloca em perigo o reino e sua família, e agora ela precisa lugar contra as forças da natureza, da magia e de uma maldição sombria para evitar que a vaca vá para o brejo.
Por que assistir: É uma animação da Pixar, cujo único deslize até hoje foi o patético Carros 2 (por que, John Lasseter? Por que?!), e que, em seus momentos de ápice, mergulhou o mundo em uma banheira de pura magia cinematográfica (Wall-E, a trilogia Toy Story, Os Incríveis, etc). Os caras manjam do riscado. E é uma animação onde as personagens possuem sotaque escocês, que é provavelmente um dos melhores motivos existentes para ir assistir a um filme.



                                                                          Na Estrada (On The Road)

Direção: Walter Salles
Elenco: Sam Riley, Kristen Stewart e um livro que criou os hippies da década de 60
Sinopse: Naquela época mágica que as pessoas tentam retratar atualmente com os filtros do Instagram, Dean e Sal são dois sujeitos que forjam uma improvável amizade e saem rodando Estados Unidos afora, em uma história que define a Geração Beat (não confundir com a geração atual, a Geração Bit).
Por que assistir: Walter Salles é um diretor competente, e já provou em Diários de Motocicleta que curte uma road trip. Além do mais, é a adaptação de um dos livros mais clássicos e definitivos do século passado, então a coisa promete (equipe competente + história interessante = sorvete de chocolate cinematográfico). Na pior das hipóteses, vai te livrar do trabalho de ler o livro.



                                                                  Piratas! Pirados! (Pirates! Band of Misfits!)

                                                       
Direção: Peter Lord e Jeff Newitt
Elenco: Hugh “timing cômico” Grant e Salma “comissão de frente” Hayek
Sinopse: No cativante mundo das animações stop-motion, o Capitão Pirata é tomado pelo espírito de Harvey Weinstein e deseja a todo custo vencer um prêmio, o de Pirata do Ano. A jornada acabará levando o capitão até as imediações da Ilha Sangrenta e, em um local ainda mais exótico e perigoso, a Londres Vitoriana.
Por que assistir: A Aardman, produtora da animação,  já entregou ao mundo os espetaculares A Fuga das GalinhasPor Água Abaixo e Wallace e Gromit: A Batalha dos Vegetais – motivo suficiente para você já comprar o ingresso do cinema e dormir com ele debaixo do travesseiro. Sem contar que temos Hugh Grant e seu timing cômico aniquilador no elenco. E, acima de tudo, é uma aventura de piratas que não corre o risco de ser estragada pela obsessão em encontrar o maior tesouro do mundo nas bilheterias (assuma sua vida de crimes contra a franquia Piratas do Caribe, Jerry Bruckheimer!).


                                                                                             Gravidade (Gravity)

Direção: Alfonso Cuarón
Elenco: George Clooney e Sandra Bullock
Sinopse: Em uma nave espacial tão danificada quanto o bom senso na televisão atual, dois astronautas precisam lutar para sobreviver enquanto são esmagados pela falta de oxigênio do universo à sua volta, onde ninguém ouve você gritar (anúncio pago de Prometheus).
Por que assistir:  Cuarón é um gênio. Não apenas colocou Harry Potter na puberdade cinematográfica com O Prisioneiro de Azkaban (um dos melhores filmes da série) como obliterou qualquer ficção científica dos últimos quinze anos com o devastador Filhos da Esperança. Assim, munido de um elenco vencedor (Clooney, principalmente) e de uma trama assaz instigante (tipo Náufrago sem o Wilson), Cuarón provavelmente pegará o que sobrar do mundo após Batman e esmagará tudo com planos sequência impossíveis.



                                                                                 Anna Karenina

Direção: Joe Wright
Elenco: Keira Knightley. Morena.
Sinopse: Na alta sociedade russa do final do século 19,  a socialite aristocrata Anna Karenina varre a fidelidade pra baixo do tapete e começa uma pegação brutal com o Conde Vronski, um romance tórrido que, como em todo grande livro de autores russos, coloca a natureza humana de forma tão exposta e nua que poderia até ser manchete do Globo.com.
Por que assistir: Nos excelentes Desejo e Reparação e Orgulho e Preconceito (ambos com a Keira Knightley. Morena. Vejo um padrão aí) Joe Wright já mostrou que, além de ótimo contador de histórias, sabe utilizar uma linguagem tão elegante que os operadores de câmera provavelmente vestiam ternos durante a filmagem. Assim, provavelmente encontrará o tom ideal para narrar as tramóias da Anna. Sem contar, claro, que o filme é baseado em uma obra clássica, complexa e que, em suas quase setecentas páginas, mostra o funcionamento do ser humano melhor do que qualquer livro de medicina.





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